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Por que nós estamos trocando o óleo?

Em muitas empresas e aplicações, essa pergunta é feita com certo estranhamento. A contaminação por água ou partículas normalmente não requer uma troca de óleo, esses são contaminantes que podem ser filtrados. Mas a filtragem offline não é uma cura para todas as doenças que podem afligir o óleo também.


Como um médico tratando um paciente doente, um diagnóstico é necessário antes que o tratamento correto possa ser prescrito. Portanto, conectar um carrinho de filtro uma vez por semana, mês ou ano, sem sinais ou sintomas de uma doença, é um serviço excessivo. E como tomar antibióticos quando não está doente, não fará mal algum, mas é um desperdício desnecessário de dinheiro.


Se você seguir essa lógica, mesmo que as intenções sejam boas, isso colocará a carroça antes do cavalo (sem trocadilhos). O primeiro passo lógico seria convencer seus colaboradores e gestores a montar um programa de análise de óleo. Feito corretamente, isso fornecerá todas as informações necessárias para gerenciar o fluido da maneira mais econômica possível. Com isto feito, virá então a resposta de quando conectar o carrinho de filtração e o que ele precisa remover. São partículas duras, partículas suaves (verniz e lodo) e / ou água? E tão importante quanto isso, ele saberá quando não há mais razão em conectar o o sistema de filtração - isso porque a vida útil / oxidativa do óleo está esgotada ou seus aditivos estão extenuados. Não adianta filtrar óleo morto. É hora de recomeçar.

E quando é hora de conectar o carrinho de filtração, subseqüente à análise do óleo - ou pelo menos uma contagem de partículas - é a única maneira científica de saber quando deve desligá-lo. Com tudo isso dito, quais etapas devem ser seguidas ao filtrar o óleo?

Assumindo que um carrinho de filtro portátil está sendo usado, ele deve ser conectado ao reservatório hidráulico de forma que sua entrada e retorno fiquem o mais longe possível um do outro. Idealmente, o óleo deve estar em temperatura operacional com o sistema funcionando. Isso garante a troca do óleo no tanque com o do sistema.


O tempo necessário para a limpeza do óleo dependerá do tipo e concentração dos contaminantes, do volume do sistema hidráulico e da capacidade do carrinho de filtragem. Como já mencionado, o óleo deve ser filtrado até que a análise do óleo revele que a limpeza alvo foi alcançada. Mas, como regra geral, o volume total de óleo no sistema deve passar pelo carrinho de filtro 11 vezes.


Por exemplo, digamos que temos um sistema hidráulico com um reservatório de 100 galões. Planejamos manter o carrinho de filtro funcionando enquanto o sistema hidráulico está operacional e estimamos que haja mais 40 galões no restante do sistema. Portanto, o volume total de óleo é de 140 galões. Se o nosso carrinho de filtro tiver uma taxa de fluxo de 0,5 galões por minuto, então, com base na regra de 11 vezes, o tempo de filtragem será calculado da seguinte forma: 11 x 140 = 1540 galões 1540 / 0,5 = 3080 minutos ou 51,3 horas


Claramente, neste exemplo, um carrinho de filtragem maior seria melhor. No entanto, em uma aplicação industrial, um tempo de filtração dessa duração pode ser aceitável. Tenha em mente que esta é apenas uma regra geral e o determinante final do sucesso é quando a análise do óleo confirma isso.


Fonte: Brendan Casey, ‘How To Implement Offline Filtration’ https://www.hydraulicsupermarket.com/…/how-to-implement-of…/

Para mais informações sobre aplicações de sistemas de filtração offline, contadores de partículas e análise de para sistemas hidráulicos, visite: www.manx-hyd.com.br


Quer saber mais sobre contaminação de óleo ou quer algum artigo de assunto específico? Contacte! : contato@manx-hyd.com




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